Djonga lança em 13 de outubro o disco “O Dono do Lugar”
Disco conta com refrões marcantes, com influências de funk e trap. Já a capa é uma referência a obra “Don Quixote”, de Miguel de Cervantes
Disco conta com refrões marcantes, com influências de funk e trap. Já a capa é uma referência a obra “Don Quixote”, de Miguel de Cervantes
A espera acabou! Anunciado durante o festival “Planeta Brasil”, em Belo Horizonte (MG), eis que chega, no dia 13 de outubro, 18h, às plataformas digitais via ONErpm (marcando a volta do cantor para a empresa), o novo disco de Djonga, intitulado “O Dono do Lugar”.
Além de ser um disco com faixas inéditas, a produção ainda carrega diversos elementos que são novidades para Djonga: a primeira delas é o tamanho, 12 faixas, um número que o cantor nunca havia chegado em um mesmo álbum. Outra é a mensagem do disco, sendo a principal delas uma crítica ao funcionamento do mercado da música, a busca incansável pelo “hit do momento” e seus padrões repetitivos, além do “pessoal do dinheiro” que manipula tudo ao seu bel prazer.
“É uma reflexão, sobre contra quem estamos lutando, pelo que, e se temos força pra isso. Essa representação já começa pela capa, onde escolhi diversos moínhoas, uma referência a ‘Don Quixote’, de Miguel de Cervantes, que é uma grande alegoria sobre isso, essa loucura, idealismo, confusão. Acredito que isso diga muito sobre as letras do disco e sobre meu atual momento” destaca Djonga.
Entretanto, “O Dono do Lugar” não deixa de falar muito sobre a vivência de Djonga, além de reflexões sobre o masculino e masculinidade, motivadas pela criação de seu selo, “A QUADRILHA”, gerida e composta, majoritáriamente, por mulheres (90% do quadro de colaboradoras)
“A criação d’A QUADRILHA foi uma virada chave na minha carreira, trouxe uma nova forma de ver a música, de encarar o mercado e marca uma nova fase da minha vida. Além disso, tenho aprendido muito vendo as meninas no corre, lutando pra caramba para entregar um trabalho incrível, desde as mais velhas até as mais novas. Foi uma descoberta ímpar! Isso me levou a refletir sobre como estamos sendo moldados até aqui, e isso tem me ensinado a ser mais pai, cortar laços que não me agregam, ter paciência, mas sem deixar de ser aquele Djonga quente, apaixonado e que luta pelo que acredita”, afirma o cantor.
Do nascimento ao lançamento
A ideia do disco partiu de um momento em que o artista estava desesperançoso por causa da pandemia, amargurado e a vida não vinha seguindo o fluxo que ele queria, já que sentia saudades dos palcos, e estava um pouco ressentido com o lançamento de “Nu”, álbum anterior, onde o cantor afirma que não foi finalizado como esperado: “comecei a achar que o problema era lançar disco, já que vivemos essa febre dos singles. E eu gosto de disco, que seja uma obra conceitual de ponta a ponta e isso martelava na minha cabeça, mas a volta aos palcos me ajudou a colocar as ideias no lugar e aí surgiu a ideia para este trabalho”.
Desta forma, Djonga decidiu não lançar nenhum single até o fim de 2022 para trabalhar intensamente em “O Dono do Lugar”, que foi sendo gravado ao longo do ano.
Já a data de lançamento, embora não tenha 13 de março – como de costume –, acabou sendo escolhida no mesmo dia, porém em um mês diferente: “diante de tantos acontecimentos que estão por vir em 2022, não encontrei uma data melhor. O 13 me persegue”, brinca o artista.
O disco será lançado pelo selo do próprio Djonga, criado em 2022 com o nome de “A Quadrilha”.
“O Dono do Lugar” chega em todas as plataformas digitais via ONErpm.