

Para comemorar os 10 anos de carreira, Cat Dealers lança no dia 9 de outubro (quinta-feira) em todas as plataformas digitais, via ONErpm, às vésperas de sua apresentação na edição nacional do festival de dance music mais popular do mundo, o Tomorrowland, o primeiro álbum de sua trajetória, chamado “LOOP THEORY” . As 10 faixas do álbum coroam a capacidade de renovação do projeto, que traz uma sonoridade com timbres de electro e graves potentes, que Lugui e Pedrão vem desenvolvendo há anos ao unir seus gostos pessoais com movimentos do mercado internacional.
Cat Dealers sempre foi reconhecida por seus sucessos de carreira, como “Gravity”, “Sunshine” e a versão que fez para ‘Ai Ai Ai’, de Vanessa da Mata. São faixas pop com apelo comercial que foram responsáveis por fazer o projeto furar a bolha do nicho, sendo grandes iniciativas do seu crescimento e posicionamento em grandes festivais ao lado de grandes nomes da música popular. Ao mesmo tempo, essas músicas trouxeram um estigma de sonoridade ultra comercial natural para todo artista que se propõe a atingir as massas. O que talvez nem todo mundo saiba é que Lugui e Pedrão sempre gostaram de ouvir e produzir músicas de todos os estilos eletrônicos e mais voltadas para a pista de dança.
“Ter acertado muitos hits pops deixou a gente pra um lado mais comercial na visão do público, naturalmente, mas desde sempre produzimos músicas menos comerciais, mais de pista, e sempre amamos. Nossos sets sempre foram um set puxadão com comercial por cima, nunca foi comercializado. Comercialização é como as pessoas veem por causa dos hits, mas nunca necessariamente fomos só isso” , explica Pedrão.
A partir de experimentações e movimentos naturais que acontecem no passar do tempo da vida dos produtores, o Cat Dealers conseguiu chegar na sua sonoridade atual, que aparece no álbum: mais eletrônico, menos comercial e 100% orientado para a pista de dança e, ainda assim, com a assinatura e identidade do projeto, sempre acessível para ambos os ouvintes da cena e ocasionais de música eletrônica.
“A gente quer mostrar aos nossos fãs e para o mercado que não vamos nos limitar aos hits mais comerciais que lançamos ao longo desses 10 anos. Eu e Pedrão vivemos e consumimos muito dance music, escutamos música eletrônica de tudo quanto é tipo em nosso dia-a-dia. Então, estava faltando levar um pouco dessa verdade para o nosso projeto, mas ainda assim, sem descaracterizar muito da nossa assinatura artística e do nosso propósito como artistas quem diversos públicos” , complementa Lugui.
Assim nasceu “LOOP THEORY”, o conceito por trás do álbum gira em torno da teoria dos ciclos, que se conecta com os 10 anos de carreira do projeto como encerramento de um ciclo e início de outro. Tudo na vida se desenvolve em padrões repetitivos, demonstrando que nada é absolutamente linear: vivemos uma alternância contínua de fases, de movimento e pausa, crescimento e declínio, começo e recomeço. É um loop infinito.
O conceito do álbum é sobre uma teoria de como o tempo passa. Não necessariamente, ele passa em linha reta. A teoria do ‘loop temporal’ diz que o tempo passa em ciclos, ao mesmo tempo em que anda pra frente. Então as coisas vão se repetir o tempo inteiro, só que de maneira diferente, e isso se prova não só em nossas vidas, mas também na história da humanidade.
“Quando eu e Lugui começamos a tocar, a sonoridade eletrônica que estava em alta no momento coincidentemente era algo que a gente gostava de ouvir e produzir, estávamos alinhados a esse momento. Com o passar dos anos, as coisas foram mudando, e com a chegada da pandemia, agora ficamos um pouco perdidos. Agora percebemos que o estilo de som que gostamos tá meio que voltando. O ciclo passou, girou, foi chegando pra frente, tá tá agora de novo em onde vimos agora no ponto de início, só que com uma roupagem diferente” , afirma Pedro.
A teoria dos ciclos se faz muito presente na carreira dos Cat Dealers, o álbum vem para coroar esse momento de felicidade e inspiração dos meninos, que estão sendo transformados em grandes trabalhos musicais no estúdio. Foi naquela que surgiu a “FREAKY”, considerada a faixa principal do álbum, uma sonzeira com timbres progressivos, vocais indie, beat enérgico e uplifting.
“FREAKY é uma das músicas mais diferentes que a gente fez até hoje, porque conseguimos colocar esse vocal, que por si só já é diferente, em uma base meio doida, que combinasse com a voz e ao mesmo tempo encaixasse em nosso set” , afirma Lugui.
“LOOP THEORY” já está disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm .